Sabia que a Web 3.0 é a tecnologia do nosso futuro? Pois é, com sistemas cada vez mais aprimorados, os especialistas preveem um modelo de acesso descentralizado à Internet, com mais segurança e praticidade para a vida dos usuários. Envolve o incremento da inteligência artificial e do machine learning, proporcionando a melhor experiência do usuário em ambientes digitais.
Outra tecnologia que vai possibilitar o avanço da Web3, como também é conhecida a Web 3.0, é a blockchain, uma rede de blocos de informação organizados em cadeias de dados. As criptomoedas são hoje a maior prova do que a Web 3.0 pode gerar em termos financeiros. Sua lógica consiste em trazer o dinheiro para o universo virtual. Em vez de cartões, vamos operar tokens de criptomoedas, como o Bitcoin.
Hoje a Link Nacional te leva para conhecer tudo sobre a criação da Web 3.0, como essa tecnologia vai transformar a sua forma de viver, e quais os rumos da Internet nos próximos anos. Então venha conferir e fique ligado na Link Nacional, que traz o melhor conteúdo para você se manter antenado com a evolução da Internet.
O que é Web 3.0?
A Web 3.0 ou Web Semântica é um conceito que define uma estrutura de interação entre seres humanos e máquinas de maneira natural, buscando romper com artificialismos. Para oferecer uma experiência do usuário mais adequada e com segurança, a Web 3.0 íntegra desde os recursos de inteligência artificial e machine learning ao blockchain. A lógica da sua estrutura funciona por meio de conexão descentralizada e criptografada, sem a intermediação de um servidor central, o que garante mais segurança no tráfego de dados.
Confira mais sobre esta inovação a seguir:
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O que você vai ler
- O que é Web 3.0?
- Quem criou?
- Como surgiu?
- Quais as diferenças para a Web 2.0?
- Quais mudanças vai gerar?
- O que significa Web semântica?
- O que é web 1.0 ou www?
- O que é web 2.0?
- Como será a web 4.0?
- Quais as principais inovações da Web 3.0?
- Exemplos de aplicações da Web 3.0
- Qual a relação da Web 3.0 com o blockchain e a Ethereum?
- Soluções Web
- Quais são os riscos da Web 3.0?
- Como se proteger na Web 3.0?

Quem criou?
O termo Web3, como também é chamada a Web 3.0, foi usado pela primeira vez no ano de 2014, pelo cientista da computação Gavin Wood. Ele ainda criou, junto com Vitalik Buterin, o Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mercado mundial.

Como surgiu?
A Web 3.0 surgiu como uma nova estrutura para a Internet, pautada na descentralização e na segurança dos dados. A popularização da Internet vem trazendo consequências que prejudicam a experiência do usuário, entre elas o monitoramento de dados pessoais por grandes empresas. Segundo Gavin Wood, o futuro da Internet não pode se concentrar nas mãos dos grandes grupos, assim foi preciso criar a Web 3.0 para que o usuário tenha mais segurança e controle sobre os seus dados.
Quais as diferenças para a Web 2.0?
A maior diferença entre a Web 3.0 para a Web 2.0 é a descentralização da rede, trazida pelo uso da blockchain. A Web 3.0 proporciona mais segurança aos usuários, que vão ter maior controle do uso dos seus dados. A Web 2.0 trabalha com um servidor central, com a capacidade para realizar o monitoramento da sua navegação, usando estes dados para fins comerciais, por exemplo.
Quais mudanças vai gerar?
A Web 3.0 vai proporcionar mais segurança nas operações na web, mas a sua maior promessa é a descentralização da Internet. Os grandes grupos empresariais da tecnologia digital não vão ser os únicos detentores da fatia de um mercado em franca expansão. Veja outras mudanças:
- colaboração das máquinas com os seres humanos, por meio da execução de tarefas que hoje são feitas manualmente;
- poder dos usuários em relação aos seus dados, por meio da descentralização;
- interpretação de alto volume de dados, com o aumento da capacidade das máquinas;
- interação mais profunda entre os usuários, proporcionada pelo aumento no tráfego de dados.
Para Andreas Antonopoulos, a tecnologia Bitcoin vai promover inclusão econômica e empoderamento para bilhões de pessoas no mundo, que não vão depender dos sistemas bancários para realizar suas transações. Sob este aspecto, a Web 3.0 vai democratizar o acesso aos sistemas econômicos, levando soluções de baixo custo a locais remotos. As transferências de valores poderão ser concluídas em poucos minutos, sem que o Estado precise intervir. A Web 3.0 é para todos, por isso seu acesso é livre.

O que significa Web semântica?
A Web Semântica veio como uma solução para conter o crescimento da Internet, que poderia se tornar descontrolado. Faz uso de padrões de formatação de dados para que a informação possa ser melhor organizada e legível para os computadores.
Por exemplo, na busca por palavras-chave, os resultados nem sempre podem corresponder ao que o usuário realmente deseja saber, então a Web Semântica permite atribuir significado aos conteúdos, de forma que uma pesquisa retorne dados mais elaborados. Com isso, estabelece um processo em que a máquina interpreta a pesquisa dos usuários, com base no conjunto de sentido dos termos pesquisados. O sistema, ao ler um bloco de informação, capta seu significado e realiza inferências com mais blocos. É possível pesquisar “o maior piloto de fórmula 1 do Brasil” e obter resultados precisos, em vez de páginas que abordem somente fórmula 1.
O que é web 1.0 ou www?
A Web 1.0 se refere aos primórdios da World Wide Web – WWW. Apesar de ter representado uma revolução na circulação de informações em rede virtual, o sistema era limitado. Por exemplo, não era possível interagir com os visitantes de uma página, como vemos hoje. Somente algumas empresas detinham o poder de criação dos conteúdos, como ocorre nas mídias tradicionais. Por meio da Web 1.0, foi possível democratizar o conhecimento.
Por quem e quando foi criado o www?
A World Wide Web – WWW foi criada em 1990, por Tim Berners-Lee, um físico britânico. Depois de 1995, a Internet já tinha chegado a todas as partes do mundo. Os sites funcionavam de modo estático, com links que direcionavam o usuário para outro endereço. Mas sem dúvida foi um grande passo para o desenvolvimento da Internet tal como a conhecemos atualmente.

A importância de Tim Berners-Lee para a web
A criação de Tim Berners-Lee o consagrou como o pai da World Wide Web. Mas ainda, Berners-Lee continuou trabalhando em favor do que ele denomina de neutralidade da rede, como ampla conectividade, sem o monitoramento da navegação dos usuários. O acesso à Internet e à privacidade dos dados do usuário são considerados um direito humano por Tim Berners-Lee. Logo podemos dizer que ele também é o pai dos “direitos de uso da Internet”.
O que é web 2.0?
A Web 2.0 é o segundo estágio da Internet, que começou a dar seus primeiros passos nos anos 2000. A principal inovação trazida pelo sistema foi a interação entre os usuários, que passaram a se comunicar tanto com as pessoas quanto com as máquinas. Para suportar o aumento do fluxo de informações, a Web 2.0 usa o conceito de bancos de dados. Além disso, os usuários deixaram de ser meros espectadores para se tornar produtores de conteúdo. É a geração das redes sociais, que permanece até hoje em nossa realidade virtual.
Como será a web 4.0?
A Web 4.0 vai permitir uma maior simbiose entre seres humanos e máquinas, graças à capacidade de o sistema se comportar de modo dinâmico e inteligente. Será mais prática a interpretação de dados, o que torna os processos de tomada de decisões mais ágeis. Por meio da inteligência artificial mais aprimorada, também a interação entre as pessoas vai ser mais personalizada, fazendo com que o mercado opere de maneira muito mais eficaz.
Hoje já entramos em chats automatizados ou assistentes virtuais que funcionam por meio de robôs, e a tendência é que os assistentes trabalhem junto aos motores de busca, garantindo maior eficácia para a experiência do usuário. Pode até parecer cena de cinema, mas o futuro da Internet tem muita inovação pela frente, o que vai facilitar a nossa vida.
Quais as principais inovações da Web 3.0?
Para os gurus da tecnologia, a Internet está entrando em uma nova era, com maior autonomia e segurança para os usuários. As máquinas vão funcionar de modo muito mais inteligente, tornando nosso dia a dia mais prático. A “grande revolução da Internet”, como a Web 3.0 está sendo chamada, propõe uma experiência digital otimizada, livre do monitoramento dos seus dados, descentralizada e segura.
Andreas Antonopoulos vai mais longe e afirma que a infraestrutura dos sistemas bancários tradicionais vai rodar como uma blockchain aberta, em aplicações que nunca vimos antes. Já podemos ver alguns efeitos da capacidade da Web 3.0 por meio da Internet das Coisas – Iot, em que objetos conectados à Internet realizam tarefas para o usuário.
Os carros, por exemplo, conseguem guiar o motorista por trajetos sem tráfego intenso, ou indicar vagas para estacionamento. Para isso acontecer, já existe a tecnologia edge computing, ou computação de borda. A Web 3.0 é a tecnologia que vai tornar a nossa vida muito mais eficiente.
Exemplos de aplicações da Web 3.0
Alguns exemplos de aplicações da Web 3.0, que usam tecnologias como blockchain e internet das coisas, são a Basic Attention Token, Livepeer e Helium. Confira nos próximos tópicos um breve comentário a respeito de cada uma delas!
Basic Attention Token (BAT)
É um criptoativo (criptomoeda) projetado especificamente para a indústria de publicidade digital. Ela foi desenvolvida como parte do projeto Brave, um navegador da web que visa melhorar a experiência do usuário e reformular o modelo tradicional de publicidade online.
A ideia por trás da Basic Attention Token é criar um sistema em que os usuários possam ser recompensados por sua atenção e engajamento em anúncios. Através do navegador Brave, os usuários podem optar por receber anúncios personalizados e relevantes em troca do BAT.


Livepeer
A Livepeer é uma plataforma que permite transmitir vídeos ao vivo e assistir a vídeos sob demanda de forma mais acessível e eficiente. Ela utiliza a blockchain para organizar e gerenciar essa transmissão de forma segura.
O objetivo da Livepeer é tornar a transmissão de vídeo mais barata e fácil para todos. Ela usa a ajuda de muitas pessoas que compartilham seus computadores e internet para transmitir os vídeos, ao invés de depender apenas de grandes empresas.
Helium
A Helium é uma rede em que dispositivos IoT (como sensores e aparelhos inteligentes) se comunicam entre si. Isso é importante porque ajuda a tornar a vida mais fácil e conectada.
A rede Helium é como uma grande “teia” que conecta todos esses dispositivos, permitindo que eles compartilhem informações de forma segura e confiável. Essa rede é alimentada por pequenos aparelhos chamados Hotspots, que ajudam a transmitir os dados entre os dispositivos.
Os proprietários desses Hotspots são recompensados com tokens chamados HNT. Esses tokens podem ser usados para comprar coisas ou trocados por dinheiro. É como uma recompensa por ajudar a manter a rede funcionando

Qual a relação da Web 3.0 com o blockchain e a Ethereum?
O engenheiro britânico Gavin Wood batizou a Web 3.0 como Web3. Ele propôs a criação de uma nova estrutura para Internet, com serviços descentralizados, sem o controle de uma grande empresa ou governo por trás. Andreas Antonopoulos defende este conceito, ao definir o Bitcoin como mais que uma tecnologia, é uma rede descentralizada que possui moeda e um sistema de pagamentos e trocas, sem a intervenção dos bancos, nem dos governos. “Bitcoin é a Internet de dinheiro e a moeda é apenas a primeira aplicação”, destaca.
A Web 3.0 funciona por meio da blockchain, em que uma cadeia de dados é construída, formando blocos. As criptomoedas são operadas seguindo esta mesma tecnologia, e o tráfego de dados também é descentralizado. Wood é conhecido como pai do Ethereum, o segundo blockchain mais acessado no mundo.

Quais são os riscos da Web 3.0?
Apesar de oferecer inúmeros benefícios, assim como em qualquer avanço tecnológico, a Web 3.0 também apresenta alguns riscos.
Alguns dos principais perigos associados à Web 3.0 são:
- Segurança: com a descentralização e a autogestão dos dados, surgem desafios de segurança. Os hackers podem buscar explorar vulnerabilidades nas redes descentralizadas, contratos inteligentes ou nas próprias carteiras de criptomoedas, visando roubar informações sensíveis ou até mesmo os ativos digitais dos usuários;
- Fraudes e golpes: a natureza descentralizada da Web 3.0 pode facilitar a proliferação de fraudes e golpes. Isso ocorre porque os intermediários são removidos, permitindo aos golpistas enganar os usuários diretamente, oferecendo falsos projetos de criptomoedas, contratos inteligentes maliciosos ou esquemas de investimento fraudulentos;
- Perda de chaves privadas: o controle total sobre as chaves privadas é uma característica importante da Web 3.0. No entanto, se um usuário perder ou esquecer suas chaves privadas, poderá resultar na perda permanente de seus ativos digitais. A falta de um intermediário centralizado significa que não há uma entidade para recuperar ou redefinir as chaves perdidas.
Como se proteger na Web 3.0?
Para se proteger de ataques como esses é preciso adotar algumas medidas de prevenção, veja nos próximos tópicos quais são elas!
Armazene suas chaves privadas fora da rede
As chaves privadas são um componente essencial das criptomoedas e da criptografia em geral. Elas são utilizadas para proteger e controlar o acesso às suas criptomoedas. Se elas forem perdidas ou roubadas seus fundos serão perdidos.
Para evitar essas situações, certifique-se de armazená-las fora da rede offline, algumas alternativas são:
- Memorize sua chave;
- Anote ela em um caderno e guarde em local seguro;
- Use dispositivos de armazenamento como as carteiras de hardware Ledgor e Trezor.

Pratique autocustódia
A autocustódia de criptoativos refere-se à prática de assumir a responsabilidade direta pelo armazenamento e segurança das suas próprias criptomoedas, em vez de confiar em terceiros, como exchanges ou carteiras online.
Para isso, é preciso utilizar carteiras sem custódia como as carteiras de hardware: Ledger e Trezor, ou as carteiras de software como a Atomic e a Electrum. Também há a opção de usar uma carteira móvel como a MetaMask.
Ative a autenticação de dois fatores (2FA)
A autenticação de dois fatores (2FA) é uma medida de segurança que desempenha um papel importante na proteção de contas e dados na Web 3.0. Ela oferece uma camada adicional de segurança, além das senhas tradicionais, tornando mais difícil para os hackers invadirem suas contas e acessarem seus recursos digitais.

Verifique a integridade de contratos inteligentes
Como dito anteriormente, contratos inteligentes são softwares projetados para executar automaticamente e cumprir acordos ou transações com condições pré-definidas.
A verificação da integridade de um contrato inteligente é fundamental para garantir sua segurança e funcionamento correto. Você pode usar ferramentas como Etherscan ou Cyberscan para auditar o código dos contratos e encontrar possíveis vulnerabilidades.
Leia as mensagens de transação
Mensagens de transação são comunicações utilizadas para transferir informações e executar ações em aplicativos descentralizados (DApps) e contratos inteligentes na blockchain. Por meio delas, você tem a oportunidade de verificar e confirmar os detalhes da transação antes de prosseguir.

Ao ler as mensagens da transação, verifique informações importantes como o endereço do destinatário, o valor a ser transferido e quaisquer outros parâmetros ou condições específicas da transação. Isso permite que você confirme se os detalhes estão corretos e se correspondem à ação que você deseja realizar.
Use identidades descentralizadas
Para utilizar uma identidade descentralizada, você precisa de um componente fundamental chamado de carteira de identidade descentralizada. Essa carteira é um software que permite o armazenamento , o controle e o gerenciamento das suas informações pessoais de forma segura. A carteira pode estar em seu dispositivo (como um aplicativo no seu celular) ou até mesmo em um hardware específico.
A carteira de identidade descentralizada utiliza tecnologias de criptografia e blockchain para proteger seus dados e garantir a integridade de suas informações. Ela cria uma espécie de chave única e segura com a qual você se identifica e realiza transações na web 3.0.
Soluções Web
Ufa! A Web 3.0 está dando o que falar! Aqui na Link Nacional toda a equipe já está antenada com as mudanças que vêm por aí, e agora você está mais informado sobre o universo Web 3.0. Com soluções em tecnologia cada vez mais inovadoras, a Link Nacional oferece um amplo portfólio de soluções, entre elas, a criação e hospedagem de sites. Com a expertise de nossos especialistas, a sua loja virtual ou página de serviços vai ficar muito mais atrativa aos seus clientes.
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