Desde quando se ouviu falar em globalização, no final da década de 80 e início da de 90, o mercado de trabalho se transformou e apresentou uma nova modalidade laboral que, apesar das polêmicas, tem ajudado os profissionais a se recolocarem no mercado, fazerem uma boa renda e mostrarem algum talento: o freelancer, ou freela para os íntimos.
Como funciona a carreira de um freelancer?
O termo freelancer, que hoje significa, basicamente, um profissional que presta serviços de maneira autônoma e sem vínculo empregatício, tem uma origem bem curiosa. Como a própria etimologia nos antecipa, free lancer, em inglês, quer dizer “lanceiros livres”, e foi historicamente criada pelo romancista e poeta escocês Sir Walter Scott no século XIX.
Da personagem medieval da obra Ivanhoé (1819), de Scott, que colocara a sua lança livre (free lance) à disposição do nobre para que lhe pagasse mais para usar tal arma na guerra a seu favor, aos tempos de hoje, alguma coisa mudou.
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Ser um freelancer na contemporaneidade funciona sem o uso de armas ou lanças livres de longo alcance, mas quase numa atmosfera bélica. Afinal, o mercado de trabalho e a sua evidente precariedade e competitividade estão colocando os freelas em pé de guerra: são muitos os profissionais disponíveis e a baixíssimo custo, na maioria das vezes.
Por isso que para a carreira de freelancer funcionar, seja qual a área escolhida ou de formação, é preciso investir em algum diferencial na produção de seu conteúdo, de preferência, no seu talento, e não apenas no seu preço de trabalho (baratear demais pode não ser a melhor alternativa).
O trabalho por conta própria, seja na prestação de serviços para empresas ou pessoas físicas, funciona sem vínculo empregatício, ou seja, sem registro em carteira profissional. Para alguns casos, é necessário abrir um CNPJ, logo, uma MEI (Microempreendedor Individual), para que se emitam notas fiscais de prestação de serviço.
O que eu preciso para ser um freelancer?
A abertura de um CNPJ/MEI normalmente é o primeiro passo para se tornar um freelancer dentro dos requisitos contábeis. Além dessa questão burocrática, há outras de ordem bem pessoal: saber trabalhar em home office com disciplina e organização para cumprir os prazos das tarefas solicitadas.
Outro aspecto que não pode ser perdido de vista: pagamento. A dica da Link Nacional é pesquisar bastante e, se possível conversar com alguém experiente na área e atuando como freela, para saber com precisão como precificar o seu trabalho. Ou seja: se será por horas trabalhadas, por job entregue ou fee mensal.
E não se esqueça do mantra do freela sagaz: crie uma boa rede de contatos e entregue sempre um bom trabalho, com qualidade no material, pontualidade e criatividade.
Quais as vantagens e desvantagens?
As vantagens são muitas e, convenhamos, tentadoras: autonomia e flexibilidade para fazer o seu horário e trabalhando no local onde desejar, sem interrupções e do seu jeito. Outro detalhe que pode ser vantajoso (a depender da área e do profissional): rendimento, já que há diversas modalidades de freela que pagam muito mais do que pela CLT.
A contrapartida principal de ser um freelancer é a instabilidade financeira e os custos extras com a autonomia, que envolvem, por sua vez, os benefícios trabalhistas sob o regime da CLT, tais como o pagamento do INSS, 13o salário, FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e de um plano de saúde (caso o profissional queira, claro) e separar um extra para tirar férias.
Daí ser fundamental que o profissional tenha em mente planejamento e organização financeiras para ter uma grana extra sempre, sem gastos desnecessários.

Como se candidatar a uma vaga de freelancer?
O profissional que decide fazer carreira como “freelancer” precisa criar e manter uma boa rede de contatos. Mas nem sempre isso é possível, sobretudo para quem está iniciando. Por isso é tão importante manter o currículo e o portfólio atualizados e turbinadíssimos nos melhores sites de vagas de emprego, como o LinkedIn e o Behance.
Quais os melhores sites de vagas para freelancers
Currículo e o portfólio atualizados em mãos, empenhe-se em seguir, religiosamente, sites de vagas específicos para freelancers, como os que a equipe da Link Nacional vai sugerir agora:





Quais as principais áreas de atuação?
As áreas de atuação que estão em voga no momento estão envolvidas com produção de conteúdo para comunicação online e e-commerce, como jornalista, redator/revisor, editor de arte, webdesigner, social media e programador.
Áreas ditas mais “tradicionais”, como contador/contabilista, arquiteto e até mesmo professor também estão em ascensão como freelancer. O que talvez ajude a explicar tal projeção é a difusão (e as suas respectivas facilidades) da modalidade home office.
Como montar um portfólio?
Para um freelancer, portfólio online é tudo na vida! Por isso, recorra a plataformas funcionais, intuitivas e que apresentem o seu material com beleza e muito diferencial. Existem muitas plataformas para valorizar o talento, escolha uma ferramenta de acordo com o seu nicho de mercado e capriche na apresentação.
Como se candidatar a uma vaga de freelancer na Link Nacional?
Pensando no potencial que os freelancers têm, a Link Nacional, empresa em plena expansão, está sempre em busca de talentos para compor o seu time. Que tal cadastrar as suas habilidades no nosso site?