Você muito provavelmente já ouviu falar nas consequências sobre a mineração de bitcoin e o meio ambiente, não é mesmo? Com o aumento da discussão em torno da preservação ambiental em todo o mundo, a mineração em bitcoin acabou se destacando como uma das atividades humanas que degradam o meio ambiente. Mas quanto do que vem sendo falado é realmente aplicável ao caso concreto? O que faz sentido e o que seria especulativo, quando o tema é a mineração do bitcoin e o meio ambiente?
A Link Nacional também se preocupa com a preservação do meio ambiente, por isso vamos falar sobre os mitos e as verdades relacionados à mineração do bitcoin. Vamos entender porque a recente declaração do guru Elon Musk abalou o mercado do bitcoin, e o que já vem sendo pensado como alternativa para que as operações em criptomoedas continuem a trabalhar sem agredir ao meio ambiente. Também vamos conhecer como funciona a mineração em bitcoin e qual a relação entre a taxa de hash, que indica o poder de computação do bitcoin, e o consumo de energia.
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O que você vai ler
- O que é mineração de bitcoin?
- Como a mineração de bitcoin pode prejudicar o meio ambiente?
- Qual o gasto de energia no processo de mineração do bitcoin?
- O que Elon Musk disse sobre a mineração de bitcoin e o meio ambiente
- Mitos e verdades na mineração de bitcoin e meio ambiente
- A mineração de bitcoin é uma ameaça ao meio ambiente?
- Conclusão
O que é mineração de bitcoin?
A mineração de Bitcoin é um processo de validação da moeda virtual, em que um grupo de pessoas gravam em seus computadores o registro das transações, também chamado de blockchain. É como um banco de dados público, e a cada nova transação, o registro do blockchain é acessado com o fim de evitar fraudes. A mineração faz a criação de novas unidades de bitcoin, e quanto mais computadores registrarem as operações, mais energia será gasta.
Como se forma o blockchain?
O blockchain, ou cadeia de blocos, é o meio pelo qual as transações das criptomoedas, entre elas o bitcoin, são efetuadas. Quando alguém compra ou vende bitcoin, esta operação é registrada e validada pelos mineradores, que gravam o processo no blockchain. Isso evita que bitcoins anteriormente negociados sejam renegociados por outra pessoa, garantindo a segurança das operações.
Como a mineração de bitcoin pode prejudicar o meio ambiente?
Para entender os prejuízos ao meio ambiente que a mineração de bitcoin pode causar, contamos com a ajuda do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index – CBECI. Em 2019, um estudo concluiu que a rede do bitcoin consome mais energia que a Suíça, com seus 8 milhões de habitantes. Assim, o impacto sobre o meio ambiente poderia ser bem elevado, já que o consumo de energia da rede registrou aumento em 2020, com a entrada de mais mineradores. Por outro lado, em estudo publicado na revista Environmental Science & Technology, os impactos ambientais causados pela mineração de bitcoin podem ser menos prejudiciais do que se pensava. A eletricidade necessária para alimentar os computadores especiais dos mineradores não estaria sendo registrada de acordo com os dados exatos, de maneira a identificar adequadamente o real consumo energético da rede.
Qual o gasto de energia no processo de mineração do bitcoin?
Para a execução do processo de mineração do bitcoin, há um gasto energético considerável envolvido. De acordo com a pesquisadora Susanne Köhler, a rede bitcoin consumiu, só no ano de 2018, 31,3 Terawatt-hora de eletricidade. Tal uso gerou 17,3 megatons de dióxido de carbono (CO2), graças ao uso dos equipamentos de mineração. Atualmente a China é o país que opera por volta de 80% dos bitcoins minerados em todo o planeta. Para isso, usa a queima de carvão, responsável por 40% do consumo de eletricidade em mineração de bitcoin. O carvão é um combustível altamente poluente, o que significa dizer que as operações em bitcoin na China comprometem as metas de neutralidade em carbono propostas pelo governo chinês.
O que Elon Musk disse sobre a mineração de bitcoin e o meio ambiente
A preocupação com a mineração de bitcoin e o meio ambiente não passou despercebida aos olhos do guru tecnológico Elon Musk. Dono da Tesla, fabricante de carros elétricos, Musk anunciou recentemente que a empresa não vai aceitar bitcoins como pagamento. A notícia abalou o mercado de criptomoedas, que chegou a perder mais de 300 bilhões de dólares após a revelação do visionário Musk. Segundo ele, o uso de combustíveis fósseis para a mineração de bitcoin tem sido cada vez maior, o que prejudica o meio ambiente.
Sua conclusão foi baseada nos estudos da Universidade de Cambridge, que comprovam o aumento no consumo de energia mineração de bitcoin em 41,91% no ano de 2020. Hoje, as operações em bitcoin, em todo o mundo, já consomem mais energia que alguns países inteiros, o que despertou a atenção de Musk e daqueles que defendem a preservação ambiental.
Mitos e verdades na mineração de bitcoin e meio ambiente
No campo dos mitos e verdades sobre a mineração de bitcoin e o meio ambiente, é importante lembrar que já estão em andamento projetos que buscam a solução para o aumento no consumo de energia elétrica previsto pelas operações em bitcoin. Um deles envolve a migração do modelo “proof of work” (PoW), ou energia de prova de trabalho para o novo modelo “proof of stake” (PoS), ou prova de participação.
O PoW é um algoritmo de consenso, em que a produção dos dados requer tempo e possui custos. Seu objetivo é frear a ação mineradora, para que não se torne um problema maior no futuro, com o lançamento desenfreado de moedas virtuais. Já o PoS reduz ainda mais tanto o consumo de energia quanto os riscos de fraudes ao sistema, já que os mineradores poderiam minerar bitcoins apenas a partir das moedas que já possui. Além de dificultar a entrada de mineradores, o novo modelo é menos prejudicial sob o aspecto ambiental, uma vez que o minerador não vai precisar decifrar a criptografia das operações para adquirir bitcoins. Por isso o PoS é mais sustentável.
Veja o que é mito
Apesar de tudo, ainda paira no ar a sensação de que a declaração de Musk “esconde” algum outro fundamento. Confira o que é mito:
A fabricação de carros elétricos conta com subsídios governamentais, logo, para cada veículo fabricado, a Tesla recebe um “auxílio”, assim como os consumidores da montadora de carros elétricos. Ao atingir certo limite na fabricação, os subsídios começam a pesar no bolso do governo, o que gera redução nas vendas, mas a produção de veículos não pode parar, não é mesmo? Enfim, para menos carros vendidos, menos lucros atingidos. Além disso, Musk divulgou um projeto da Tesla em que há o investimento em créditos de energia renovável, com altos lucros envolvidos.
Veja o que é verdade
Agora o que não dá para esconder é que existe sim uma ameaça ambiental por trás do consumo excessivo de energia. Tal consciência, porém, não deve se ater apenas à mineração em bitcoin, já que existem outras fontes poluidoras, como as grandes indústrias. Diante disso, é preciso pensar em redução nas emissões de carbono em todas as esferas de produção, a mineração do bitcoin é uma delas.
A mineração de bitcoin é uma ameaça ao meio ambiente?
A mineração de bitcoin pode gerar consequências ao meio ambiente, contribuindo para o aumento do impacto ambiental. Isso porque a maior parte das operações em bitcoin ainda usa o carvão como fonte de eletricidade, contexto em que a China é o principal produtor da atualidade. A poluição resultante da queima do carvão eleva os níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera, gerando o aumento das temperaturas e a consequente alteração do clima do planeta. Por isso o debate sobre o uso das energias renováveis nas operações do bitcoin vem se fortalecendo.
Conclusão
Gostou de conhecer mais a fundo sobre a mineração do Bitcoin? Aproveite para conhecer mais sobre a Link Nacional! Oferecemos uma gama de serviços em tecnologia e marketing digital, para a sua empresa ou ONG não ficar de fora das melhores oportunidades da web. Fale já com um dos nossos consultores e dê um salto na sua estratégia de marketing na internet!
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