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História do dinheiro: onde e como surgiu?

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por | 17/04/23 09:23 | Notícias

Desde o surgimento do universo, a humanidade já vivenciou diversas histórias e revoluções tecnológicas. Por isso, é incrível pensar que tudo tem sua própria história. Inclusive coisas tão comuns em nossas vidas, como o dinheiro.

Você já se perguntou qual a história do dinheiro, de onde ele veio e como obteve essa influência que tem hoje? Pois então, agora é a hora de ter respostas! Acompanhe!

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História do dinheiro: onde e como surgiu

Onde surgiu o dinheiro?

O dinheiro pode ser considerado tão antigo quanto a nossa civilização, pois já na Idade da Pedra, alguns sítios arqueológicos revelaram a existência de dinheiro sob a forma de penas, conchas e pedras. Outros registros históricos levam a crer que, antes mesmo da escrita, a sociedade já possuía um sistema contábil, isso porque os primeiros símbolos gráficos já faziam menção a sistemas financeiros.
Cédulas Real
Durante sua trajetória, o dinheiro já teve vários sistemas e formatos: escambo, metal, plástico e digital. Em quanto era parte de um sistema de trocas ou escambos, não é possível saber onde ele surgiu, já que é um método muito antigo.No entanto, quando o dinheiro finalmente ganhou forma de metal no século VII a.C., sua primeira aparição foi na Lídia (um reino na Ásia Menor, onde está localizada a atual Turquia). Ali, foram fabricadas as primeiras moedas do mundo. Elas tinham formas manuais e rudimentares, com pouco acabamento, mas eram feitas de ouro ou prata.
Os metais preciosos combinam com algumas características principais do dinheiro, são difíceis de encontrar, fáceis de transportar, fáceis de dividir e valorizados pela sociedade. A transição do escambo para o metal, é uma grande revolução tecnológica na história do dinheiro e das civilizações, foram necessários centenas de milhares de anos para essa mudança ocorrer.

História do dinheiro no mundo

Como vimos anteriormente, a primeira vez que o dinheiro aparece na sociedade é em forma de escambo. Trata-se de um processo de trocas na Antiguidade, quando determinados grupos trocavam suas produções por outros objetos de interesse.Nesta fase, houve uma época em que as trocas precisaram de um instrumento monetário que servisse como intermediário nas trocas. Então, penas, plumas, conhas, etc. começaram a ser usadas como suporte material para o escambo, como uma espécie de moeda.

No entanto, a moeda no formato como conhecemos hoje, surgiu apenas no século VII a.C. O seu surgimento possibilitou as pessoas a contarem, pagarem e pouparem dinheiro. Além disso, os bens materiais, produtos e serviços também passaram a possuir um valor.

Após tamanha mudança na sociedade, muitos séculos se passaram sem nenhuma alteração acontecer. Até que na Idade Média, o dinheiro ganha outra forma: o papel. Devido à necessidade de guardar as moedas em segurança, parte da população começou a procurar por ourives, para colocarem suas respectivas quantias em cofres. Para comprovar a reserva de dinheiro, os negociantes de ouro e prata davam às pessoas recibos escritos da quantia guardada.

Moedas

Com o passar do tempo, esses recibos viraram comprovações e passaram a ser usados inclusive em pagamentos. Tornando-se assim, as primeiras cédulas de dinheiro ou moedas de papel. Os guarda valores também deram origem aos primeiros bancos.

No entanto, até esse sistema se concretizar levou um bom tempo. Levou cerca de 400 anos para as pessoas se habituarem a usar o papel como dinheiro, pois imagina só o descontentamento da população em deixar de negociar ouro para utilizar um simples papel.

Surgimento do cartão de crédito

Depois de mais alguns séculos se passarem, em 1920 o dinheiro ganha uma nova representação: o plástico, mais especificamente o cartão.Na década de 20, algumas lojas de departamentos e companhias de petróleo começaram a oferecer placas de carga de metal e cartões cortesia aos seus clientes, para que eles usassem em compras. Esses cartões eram aceitos apenas nas lojas em que eram emitidos, bem parecido com alguns de crédito de alguns comércios que temos hoje em dia.Entretanto, apenas em 1950, nos Estados Unidos, surge oficialmente o cartão de crédito. Na ocasião, Frank McNamara foi visitar um restaurante, mas na hora de pagar a conta, percebeu que não tinha dinheiro. Então, combinou com o dono do estabelecimento para registrar a dívida em um cartão, que ele pagaria o valor pendente no dia seguinte. Após essa transação surgiu o cartão de crédito Diners Club Card.

Última fase do dinheiro

Por fim, a última e mais atual revolução tecnológica do dinheiro é a invenção da criptomoeda. Desde sempre, o dinheiro sempre teve um objeto físico para representá-lo. Atualmente, pela primeira vez na história, ele possui uma forma totalmente abstrata.Segundo Andreas Antonopoulos, empresário de tecnologia, o bitcoin é um token que representa a aceitação em uma rede, uma forma de dinheiro centrado em uma rede na internet.A moeda digital usa tecnologia ponto-a-ponto para operar sem a necessidade de uma autoridade central ou um banco. Ela representa uma revolução, pois as transações são realizadas pelos usuários da rede sem envolver uma instituição ou plataforma de terceiros.

História do dinheiro no Brasil

Agora, focando no histórico do Brasil, as moedas foram introduzidas aqui por europeus de diversas nacionalidades, mas oficialmente, a moeda portuguesa passou a circular no Brasil em 1568, após determinação do rei Dom Sebastião.
Cédula Familia Real
Em 1964, criou-se a Casa da Moeda, uma instituição brasileira responsável pela impressão do dinheiro, criada pelo rei de Portugal, Dom Pedro II. O objetivo era atender a demanda de fabricação de moedas no Brasil Colônia. Hoje em dia, a estatal produz outros produtos de segurança, como passaportes com chips e selos fiscais.A história do dinheiro passou por muitas etapas, e no Brasil, não foi diferente. Aqui, temos o Real, que teve sua trajetória iniciada como Réis. Em seguida, passou para Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro Real e, em 1994, virou o Real. O nome genuíno da moeda brasileira é Família do real, dividida em moedas e cédulas.
Além disso, era algo bastante comum uma grande personalidade nacional ser homenageada nas cédulas. De modo que, já tivemos Pedro Álvares Cabral, Marechal Deodoro da Fonseca, Tiradentes, Santos Dumont e o ex-presidente Juscelino Kubitschek.

Moeda atual

O design atual das cédulas brasileiras não homenageia pessoas, mas sim a efígie simbólica da República e animais da fauna brasileira, havendo diferenças nas imagens e nas cores conforme o valor da cédula.

Nas cédulas, temos:

  • 2 reais: Tartaruga-de-pente;
  • 5 reais: Garça;
  • 10 reais: Arara;
  • 20 reais: Mico-leão-dourado;
  • 50 reais: Onça-pintada;
  • 100 reais: Peixe garoupa.
  • 200 reais: Lobo Guará
Cédulas Segunda Família Real
Segunda Família do Real em moedas

Já nas moedas, temos:

  • 5 centavos: Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes)
  • 10 centavos: Dom Pedro I
  • 25 centavos: Manuel Deodoro da Fonseca
  • 50 centavos: José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco)
  • 1 real: Efígie da República
Cada moeda, de metal ou de papel, possui tamanhos e cores distintas. Além disso, também conta com mecanismos de segurança para garantir sua veracidade, como marcas d’água, impressão em alto-relevo e micro impressões.

Curiosidades

Mesmo depois de saber um pouco da história do dinheiro, pode ser que você ainda tenha algumas dúvidas como: qual dinheiro vale mais? Por que não pode imprimir dinheiro? Veja as respostas nos tópicos a seguir!

Como o dinheiro é feito?

A fabricação das novas cédulas é regulada pelo Ministério da Fazenda por meio do Banco Central do Brasil.

O início da sua fabricação consiste em aplicar uma tinta invisível em uma camada de impressão, só perceptível frente à uma luz azul na nota. Em seguida, é realizada a filigrana, ou seja, a inserção de uma imagem determinada para aquela nota, no caso do real, é a Efígie da República.

Depois, uma segunda impressão é feita e os demais itens de identificação obrigatórios são inseridos e então, as notas são secadas para a calcografia, que trata das impressões em relevo.
Nas notas de R$10,00, R$20,00 e R$200,00, há um processo que altera a cor das notas.
O processo geral é o seguinte:

Escolha da matéria-prima;

Aplicação das Normas ABNT;

Conferência dos poros do papel;

Teste de dupla dobra;

Segurança própria da nota;

Coloração

Qual dinheiro vale mais?

Muitos acreditam que a moeda mais valorizada do mundo é o Dólar, mas engana-se quem pensa assim, pois apesar do dólar ser referência mundial para a economia, ele não é a moeda mais valorizada.Conheça o ranking de valorização e seu respectivo custo (em dólar) em 2022:
  1. Dinar do Kuwait: 3,28 USD;
  2. Dinar do Bahrein: 2,65 USD;
  3. Rial de Omã: 2,59 USD;
  4. Dinar da Jordânia: 1,41 USD;
  5. Libra Esterlina: 1,30 USD;
  6. Dólar das Ilhas Cayman: 1,19 USD;
  7. Euro: 1,08 USD;
  8. Franco Suíço: 1,06 USD;
  9. Dólar americano: referência de todas as anteriores, com valor de alta volatilidade.

Quanto de dinheiro existe no mundo?

Essa resposta é complicada, por conta dos tipos de dinheiro que já existiram e também por conta dos que existem hoje, como, por exemplo: ações, cédulas, moedas, imóveis, diamantes, ouro, criptomoedas, como Bitcoin, etc.

No entanto, é possível estimar o quanto de dinheiro em moeda existe no planeta. A forma de fazer isso é somando o PIB (Produto Interno Bruto) de todos os países do mundo. Em 2021, a quantidade de dinheiro no mundo foi de US$ 96,1 trilhões, de acordo com dados do Banco Mundial.

Por que não pode imprimir dinheiro?

A resposta para essa pergunta é simples: a quantidade de dinheiro em circulação dentro de um país deve ter como base a quantidade de serviços e produtos oferecidos pela economia nacional. Portanto, um país não poderia tentar contornar uma crise ‘’imprimindo’’ e colocando mais dinheiro em circulação, pois, se isso acontecesse, o mercado teria que aumentar o preço das mercadorias, impactando diretamente no aumento da inflação.Ou seja, a fabricação de cédulas serve apenas para substituir notas velhas e não para aumentar a quantidade de dinheiro que circula dentro do país. Mesmo assim, a tiragem anual chega em torno de 2 bilhões.

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Redação: Beatriz Mendes
Tenho 23 anos e sou jornalista de formação, redatora e revisora nas horas vagas. Minha paixão é escrever. Sou um profissional atuante em várias áreas da comunicação e gosto bastante de me arriscar. Além disso, adoro ler e assistir séries e animes.
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