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Blockchain: o que é e o que significa?

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por | 18/04/23 08:09 | Notícias, Bitcoin, Criptomoedas

Para se entender o blockchain, é necessário retomar alguns conceitos importantes do universo financeiro digital, tais como a criptomoeda ou o bitcoin. Saiba como funciona a tecnologia, como utilizá-la e as suas principais vantagens.

Trocando em miúdos, o blockchain é uma tecnologia de registro baseado na descentralização como medida de segurança. Foi a partir de sua criação que foi possível o surgimento de criptomoedas, como o Bitcoin.

Continue a leitura e veja como ele é uma tecnologia inovadora que veio para inovar tanto no mercado financeiro como em outras áreas como a de propriedade intelectual, cartórios e de saúde.

O que é blockchain?

Como o próprio nome sugere, o blockchain vem para bloquear mecanismos menos seguros de transação financeira via bitcoin. Tal tecnologia foi desenvolvida como um sistema de blocos encadeados que protege as informações numa transação financeira.

A analogia aos blocos nos ajuda na compreensão prática de termos técnicos muito específicos: imagine um trem com vários vagões. O primeiro deles é o bitcoin, que carrega o DNA matricial da criptomoeda, e a partir do segundo vagão temos o blockchain.

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Blockchain

Para cada vagão blockchain, há um bloco de proteção dos dados e do conteúdo, mais conhecido como hash. À medida que os blocos vão se formando, o número de hashs criptográficos vai se acumulando e protegendo a impressão digital do seu anterior, sem que os dados sejam alterados.

Outro detalhe importante e inovador é a segurança reforçada do formato “peer-to-peer” (em inglês, significa “de pessoa para pessoa”): para que as transações ou o compartilhamento entre os participantes seja efetuado, é necessário acrescentar um novo bloco que, adicionado ao anterior, reforçará a segurança da transação.

Nesse bloquinho do “unidos protegeremos”, as transações dispensam mediadores e podem ser feitas com a garantia de total criptografia, inclusive para pagamentos online.

História do blockchain

Como surgiu o blockchain?

Essa rede de segurança de blocos surgiu em função da criptomoeda e, portanto, tem a sua história amplamente vinculada ao bitcoin. Entre o início da década de 90 e o final da de 2000, começa a ser difundida a tecnologia de contabilidade digital justamente para dar conta de uma demanda fundamental para o momento de crise no sistema financeiro mundial.

Mas foi entre 2008 e 2009 que Satoshi Nakamoto escreveu sobre blockchain e começou a divulgar para o mundo essa nova tecnologia que iria, em um futuro próximo, propiciar a criação das criptomoedas e outras inovações baseadas nesse sistema de registro em blocos.

Blockchain e bitcoin

Quem criou o blockchain?

Reza a lenda que um sujeito astuto e de vanguarda chamado Satoshi Nakamoto ambicionava desenvolver uma tecnologia digital que permitisse uma maior segurança às transações financeiras, sobretudo porque o momento era de muita cautela.

Como então proteger o seu dinheiro e as respectivas transações? Tornando-o virtual. Foi justamente o que pensou Sakamoto quando decidiu criar a criptomoeda e, com ela, a segurança reforçada por meio dos blocos criptográficos do blockchain.

Momento econômico contribuiu para o seu desenvolvimento

Na primeira década de 2000, a especulação imobiliária nos Estados Unidos gerou falta de liquidez/capacidade financeira de milhares de cidadãos e a maior crise financeira desde a Grande Depressão de 1929.

Isso porque cidadãos que recorreram a financiamentos de segunda linha, mais conhecidos como subprimes, não deram conta de pagar as suas hipotecas. Somado a essa dificuldade e aos calotes em escala ascendente, houve redução de crédito por parte do governo.

Como os Estados Unidos até então eram referência no sistema de empréstimo, sobretudo para outros países, esse calote foi uma verdadeira bola de neve e que surte efeitos até hoje.

Desenvolvimento do Blockchain

Início do blockchain

Acredita-se que o blockchain começou a ser utilizado entre 2008 e 2009, quando deu início a mineração das primeiras criptomoedas. Os primeiros Bitcoins surgiram em 2009 e foram baseados em cadeias de blocos criptografados em uma rede de computadores descentralizados no formato P2P. Assim surge o blockchain para servir de “livro-razão” criptografado e seguro para armazenar as operações dentro do seu banco de dados.

Ainda em 2009, ele passou a ser uma tecnologia de código aberto, ou seja, o seu código fonte começou a ser compartilhado com diversos desenvolvedores que podem contribuir com o seu desenvolvimento.

Blockchain 2.0

Assim como a Web, o blockchain evoluiu e ganhou a sua versão 2.0 que possibilitou a execução de operações mais inteligentes e sofisticadas. Essa evolução permitiu a criação de organizações autônomas descentralizadas e companhias virtuais baseadas nessa nova geração.

O blockchain 2.0 permitiu a criação do Ethereum que é uma plataforma de aplicativos descentralizados, contratos inteligentes e transações da moeda Ether. Ele possui uma máquina virtual descentralizada que executa scripts em uma rede internacional de nós públicos.

Homem programando

Diferenças entre blockchain e bitcoin

Num primeiro momento, blockchain e bitcoin são indissociáveis, dando a impressão de um depender do outro, mas cada um tem a sua força singular. É importante ter em mente que ele tem mais autonomia nesse jogo de forças.

O bitcoin abarca centenas e centenas de criptomoedas (o dindim virtual e também pagamento internacional, lembram-se?). Mas o blockchain não se restringe exclusivamente às operações com essas moedas virtuais, podendo, inclusive, atuar em documentos.

A diferença entre os dois, portanto, é que para as criptomoedas trabalharem, é necessário que haja a estrutura de armazenamento das suas transações, ou seja, o blockchain.

Como funciona o blockchain

Onde os dados são armazenados?

Se os dados armazenados referem-se à quantidade de moedas que serão transferidas, cada blockchain deve responsabilizar-se pelas suas respectivas informações, armazenando e integrando-as em blocos criptografados.

A segurança dele é de tão alto nível que para se alterar o dado de um bloco é necessário manipular todas as hashs/conteúdos de todos os blocos conectados a ele.

Block Chain

Como funciona a rede de blocos?

O funcionamento dos blocos do blockchain se dá pela rede, que verifica, por sua vez, se o ativo é válido – esse procedimento é feito em questão de minutos – e cada usuário mantém armazenado consigo, em tempo real, uma cópia da transação feita.

O ponto máximo da segurança se dá justamente aqui: ao ser aprovado, o bloco é adicionado a uma corrente de blocos, ganhando, assim, o seu registro permanente na rede.

blockchain-visanet-swift

O que é um Hash e por que utilizá-lo no Blockchain?

Dentro da dinâmica do blockchain está o hash. Lembra-se que falamos, linhas acima, sobre os blocos de proteção? Eles são fundamentais na proteção das informações contidas e, de uma certa forma, na própria tecnologia dessa transação financeira.

A proteção de dados funciona como uma releitura dos algoritmos incorporados não apenas pelo bitcoin, mas também por outras criptomoedas, transformando um grande número de informações em uma sequência hexadecimal de tamanho fixo compatível com o blockchain.

Essa complexidade foi propositadamente criada justamente para evitar modificações, logo, falhas e fraudes. Para que a cadeia de blocos funcione, é necessário que os hashs de cada bloco estejam protegidos. Se houver qualquer mudança nos hashs do bloco, toda a cadeia se prejudica.

Conclusão

O blockchain caiu na boca do povo e nas graças da rede não à toa. As transações das criptomoedas tornaram-se ainda mais seguras com essa nova tecnologia. É cada hash no seu quadrado, protegendo-as de violações e aumentando a tranquilidade dos seus usuários.

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Redação: Link Nacional
A Companhia Link Nacional atua na área de tecnologia da informação (TI). E é especializada em oferecer serviços e soluções para internet. Fundada em 2004 na cidade de Ribeirão Preto/SP, hoje ela expandiu as suas áreas de negócios por todo o Brasil.
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